domingo, 29 de maio de 2011

Alho (Allium sativum)


Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Liliopsida

Ordem: Asparagales

Família: Iridaceae

Género: Cipura

Espécie: C. paludosa


O alho (Allium sativum) é amplamente utilizado há muitos séculos como tempero, aromatizante, conservante, entre outros. É uma hortaliça de grande importância econômica, sendo utilizado tanto para o consumo in natura como na forma industrializada, se propaga através do plantio dos bulbilhos, populares dentes. Caracteriza-se por um bulbo arredondado, conhecido como cabeça, composto por 10 a 12 dentes, envoltos por uma casca, que pode ser branca, rosada ou roxa.

Do bulbo desenvolve-se um talo, longo e fino e que no seu extremo localiza-se uma flor. Ele também apresenta folhas longas e achatadas como capim. A característica mais marcante do alho é o seu cheiro e este se deve à presença da alicina (óleo volátil sulfuroso). Quando as células do alho são quebradas, libera-se uma enzima chamada aliniase que modifica quimicamente a substância alinia em alicina, que resulta no cheiro do alho.


Composição nutricional e química do alho


A composição nutricional do alho em 100 g é basicamente:

Calorias (kcal) 138,92 Ferro (mg) 1,40

Proteínas (g) 6,05 Fósforo (mg) 134,00

Lipídeos (g) 0,12 Selênio (µg) 5,69

Carboidratos (g) 28,41 Vitamina C (µg)14,00

Cálcio (mg) 38,00 Alfa-tocoferol (µg) 10,00


Composição Química

O tipo e a concentração dos compostos extraídos do alho dependem do seu grau de maturação, práticas de produção de cultivo, localização na planta, condições de processamento, armazenamento e manipulação.

Compostos sulfurados do alho: Aliina; Ajoeno (ajocisteína); Alicina e tiosulfinatos; Alil maercaptano; S-alil-cisteína e compostos γ-glutâmico; Sulfeto dialil.

Compostos não sulfurados do alho: Adenosina; Fructanos (Escorodosa); Fração protéica F-4; Quercetina; Saponinas (gitonina F, eurobósido B); Escordinina; Selênio; Ácidos fenólicos; Saponinas.


Durante toda a história o alho teve diferentes aplicações principalmente em enfermidades humanas. Nas próximas postagens iremos discutir quais das aplicações são comprovadamente eficazes e quais são aplicadas empiricamente.



Referências:

http://www.esalq.usp.br/siesalq/pm/alho_revisado.pdf
http://www.plantamed.com.br/plantaservas/especies/Allium_sativum.htm

http://www.unirio.br/gastronomiavancada/alho/seminariodealho.htm


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